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Resumo

Este trabalho investigou a relação existente entre a política externa e o bloco no poder nos governos FHC e Lula. Buscou-se identificar quais os interesses de classe que determinaram a posição política do Estado brasileiro no cenário internacional durante esses governos. A nossa hipótese é que a mudança na orientação da política externa esteve ligada à nova configuração do bloco no poder, particularmente, a ascensão política da grande burguesia interna. Essa fração de classe reúne, no seu núcleo, as empresas de capital predominantemente nacional, algumas estatais e, perifericamente, algumas multinacionais aqui instaladas. Consideramos que durante os governos FHC, para atender prioritariamente aos anseios do capital financeiro nacional e internacional, o Estado brasileiro se subordinou de maneira passiva ao imperialismo, o que indica que a fração que detinha a hegemonia no interior do bloco no poder se comportou como burguesia compradora, isto é, como correia de transmissão dos interesses imperalistas no interior da formação social nacional. Mas, ao longo dos anos, sobretudo em função das negociações da Alca, a grande burguesia interna se aglutinou e passou a exigir uma maior margem de manobra do Estado, principalmente em relação à abertura comercial unilateral que vinha sendo adotada. Por isso, durante os governos Lula, o Estado brasileiro se aproximou dos Estados dependentes, priorizando as relações sul-sul, e tomou posições políticas que geraram conflitos pontuais com o imperialismo. O resultado direto da política externa foi o atendimento de interesses econômicos da grande burguesia interna, que se traduziram em: proteção ao mercado interno, aumento das exportações e impulso à internacionalização das empresas brasileiras. Concluímos que a posição política do Estado brasileiro transitou de subordinação passiva para subordinação conflitiva. (AU)

Resumo

O objetivo central da pesquisa é verificar se o conceito de "golpe de Estado" pode ser utilizado para descrever o impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016. Em primeiro lugar, será realizado um levantamento bibliográfico visando identificar as principais teses e explicações sobre o referido processo político, em três visões: 1º), aquela que destaca os problemas institucionais - crise de representatividade, disputas no sistema de coalizão política (FREITAS, SILVA, 2019); 2º) o enfoque nas questões internas - crise econômica, escolhas da plataforma política etc. (FILHO, MORAIS, 2018; SINGER, 2018); 3º) a ênfase nas questões internacionais, em especial, a ideia de revolução colorida ou neogolpismo (LEIRNEIR, 2020; SOUZA, 2020). Nosso problema de pesquisa é entender como foi caracterizada o processo de destituição de Dilma. A ideia é que com o mapeamento proposto, seja possível sistematizar os principais debates sobre a crise política e o processo de impeachment de 2016, visando entender quais os conceitos de golpe de Estado são utilizados pela bibliografia e quais são as principais variáveis mobilizadas para cada interpretação que a princípio categorizamos como: 1) "golpe" institucional; 2) interno, 3) uma revolução colorida.

Resumo

Este trabalho investigou a relação existente entre a política externa e o bloco no poder nos governos FHC e Lula. Como parte de uma pesquisa coletiva realizada pelo grupo "Neoliberalismo e relações de classe no Brasil" Cemarx (Unicamp), esta tese buscou identificar quais os interesses de classe que determinaram a posição política do Estado brasileiro no cenário internacional durante esses governos. A nossa hipótese é que a mudança na orientação da política externa esteve ligada à nova configuração do bloco no poder, particularmente, a ascensão política da grande burguesia interna. Essa fração de classe reúne, no seu núcleo, as empresas de capital predominantemente nacional, algumas estatais e, perifericamente, algumas multinacionais aqui instaladas. Consideramos que durante os governos FHC, para atender prioritariamente aos anseios do capital financeiro nacional e internacional, o Estado brasileiro se subordinou de maneira passiva ao imperialismo, o que indica que a fração que detinha a hegemonia no interior do bloco no poder se comportou como burguesia compradora, isto é, como correia de transmissão dos interesses imperalistas no interior da formação social nacional. Mas, ao longo dos anos, sobretudo em função das negociações da Alca, a grande burguesia interna se aglutinou e passou a exigir uma maior margem de manobra do Estado, principalmente em relação à abertura comercial unilateral que vinha sendo adotada. Por isso, durante os governos Lula, o Estado brasileiro se aproximou dos Estados dependentes, priorizando as relações sul-sul, e tomou posições políticas que geraram conflitos pontuais com o imperialismo. O resultado direto da política externa foi o atendimento de interesses econômicos da grande burguesia interna, que se traduziram em: proteção ao mercado interno, aumento das exportações e impulso à internacionalização das empresas brasileiras. Concluímos que a posição política do Estado brasileiro transitou de subordinação passiva para subordinação conflitiva. (AU)

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